A relação do discípulo com o mestre pode ser expressa positivamente de diversas maneiras à medida que buscamos ser semelhantes a Cristo (vide Lc 6.40; Cl 3.16; 1 Jo 2.6). Entretanto, no grande contexto de Mateus 10, Jesus relata as verdades do discipulado de um ponto de vista negativo. O servo não está livre da perseguição e da oposição tanto quanto Jesus não o estava. Este fato evidencia-se à medida que Jesus prepara os Doze para o ministério alhures, e os avisa da vinda inexorável da hostilidade.
Esta mesma expectativa aplica-se a nós também. Quanto mais semelhantes a Jesus nos tornamos, mais o mundo nos tratará como o tratou. Se não estivermos sofrendo muito por amor a Ele, então talvez seja hora de examinarmos a nós mesmos (2 Co 13.5).
Se quisermos ser seguidores de Jesus, sob todos os aspectos, devemos estar prontos a pagar o preço. De fato, Mateus 10.25, diz: "Basta ao discípulo ser como seu mestre". Isto significa que devemos perseguir constantemente o alvo de ser como Jesus (cf. Fp 3.14-17). Não nos excedamos no afã de termos maiores privilégios do que tinha Jesus, nem procuremos meios de fugir às necessidades e adversidades que Ele enfrentou. Quando nossa semelhança com Ele for como deve ser, tornar-se-á possível triunfar no sofrimento.
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